Imaginem o sofrimento do/a vela quando sai com a galera (todos casais, lógico) e num ato de piedade (um tanto estúpida) lhe é apresentado um “amigo/a” para que não passe a noitada sozinho/a. Agora, o foda mesmo é quando o cara (ou a mina) é feio/a e tímido/a e durante toda a porra da noite só consegue balançar a cabeça e gemer um “que música boa, né?”. Enquanto ocorre essa cena grotesca, os amigos do/a vela se pegam euforicamente, graças ao maldito e belo refrão daquela musiquinha dos infernos do Jorge Vercilo, e o/a vela assistindo tudinho, apenas assistindo.
É por esses e outros nobres motivos que devemos demonstrar compaixão para com os/as velas, gente querida por todos nós que, ainda no fim da noite, são obrigados/as a escutar a maravilha de noite que tivemos ao lado de nossos respectivos amores.
Lembra que em Guarapuava teve uma festa chamada "Eu, ela e a vela?". Eu até colei um cartaz no meu quarto demarcando minha situação, tempos atrás, de tão emocionada que fiquei com a homenagem, hehe...
ResponderExcluirTô lendo o blog todo. E gostando!