sábado, 19 de maio de 2012

Auto-reciclagem

Uma vez a cada 15horas, eu questiono o que gostaria de mudar na minha vida. Reconheço, é um absurdo o meu nível de exigência, porque eu mudaria quase tudo! Mas disse quase, pois só não modificaria o que vivi ao longo desses 32 anos. 
Pois gente, foram eles que me deram a base para eu saber o que não quero e descobrir o meu limite. E essa é a única certeza absoluta que tenho sobre mim. Já o que quero, é outra coisa. Digamos que ainda continuo na busca desta definição...

De certa forma, acho interessante essa minha preocupação com a auto-reciclagem, pois sem ela eu poderia ser a mesma de há 5 anos atrás. E cá entre nós, eu não gostaria de ser a mesma de há 5 anos atrás. Além de mais feia, sem graça, era mais boba e infeliz. Por isso colega, se você está passando por um processo de descontentamento com a sua vida, don´t worry! Desde que isso não fique apenas nos reclames. A constatação de que as coisas não estão bem, tem que ter um efeito positivo, que te leve a fazer novas projeções. E se errar, tudo é uma questão de reconhecer que você é humana. Bola pra frente. Tem aquele curso que deseja fazer? Busque informações, faça a matrícula, teste! Tá a fim daquele cara nteressante que te enxergou na balada? Não fique na dúvida, demonstre que você também ficou interessada. Está infeliz no seu trabalho, mude. Pois já estamos rodeados por normas, leis e nãos. Então, se vier um sim, putz, imagine que baita surpresa gostosa teremos.

Estou aprendendo que a felicidade é como a sorte de um principiante. Ela simplemente chega e vai, bem rapidinho, sem cerimônia. Temos que estar preparadas (os) para ela, senão passaremos a vida nos queixando das coisas que não funcionam, esquecendo de abrir aquela janelinha interna que nos mostra um horizonte diferente, pronto pra gente fazer dele o que bem desejar. Fica aí a dica! Quanto a mim, na próxima serei mais simpática com o carinha que foi bacana comigo na balada. Afinal, nunca se sabe...rs



sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Curta e grossa: chat

Enquanto isso, no escuro do castelo...


- Oi Mi, tudo bem?
- Eda, tudo bem? Que bom te ver no facebook!
- E como vai indo a convivência com o Luis?
- Depende do dia... Hoje, por exemplo, tenho vontade de botar arsênio na comida dele!
- He he, mas isso é normal. Convivência é algo muito difícil mesmo, rs.
- Vai me dizer que você nunca teve vontade de matar o seu marido?
- Umas 5 ou 6 vezes, e olhe que só tenho 7 meses de casada.
- Mas 5 ou 6 vezes por dia ou por semana?

sábado, 17 de setembro de 2011

Primeiro Amor

Para ser exata, foram três tentativas e sempre no mesmo lugar, no paredão da escola. Cada vez que seu rosto se aproximava de meus lábios, a voz da minha mãe soava como um funk desproporcionado, berrando palavras incoerentes em um momento pouco oportuno: JAMAIS QUERO TE VER BEIJANDO AQUELE ESQUISITINHO. De certa forma, concordava com a minha mãe, ele era meio esquisito. Mas era dele que eu gostava, o primeiro menino que eu me apaixonei.


O Ministério dos Blogs Adverte: este texto será um dos mais clichês que tenha lido na vida. Mas que história de amor não o é? (A leitura só será válida, se acompanhada dos 2 áudios, hehe)


 

Outro dia, sonhei com algumas amigas do tempo da escola. Estávamos indo a uma festinha, super animadas, exceto por mim, que não parava de questionar se o tal Diogo – por quem fui apaixonada dos 12 aos 15 anos – estaria na tal festa. (O que mais revolta nos meus sonhos é que eles são sempre fiéis à realidade, não tendo sequer a criatividade de inventar uma historinha mais feliz). Hunf, então, lá estava eu no mundo dos sonhos, angustiada para variar, igualzinho ao que vivi no mundo real...

Diogo não era exatamente bonito. Tampouco tinha uma inteligência ou humor que compensasse. Caminhava feito um orangotango manco, usava um sistema de comunicação incompreensível e nós dois passávamos a maior parte do tempo brigando. Inclusive, ele rompeu um protocolo gravíssimo: leu o meu diário completo, inclusive sobre os meus sentimentos por ele.
Conheci o garoto ajudando-o a não repetir de ano, dando-lhe aulas intensivas de ciências e matemática – isso, porque eu estava na sexta série e ele... na sétima! Mas o coração não atua em conjunto com a mente, enfim... logo após à minha boa ação, caí de amores e ele reprovou. No ano seguinte estudamos juntos e, por ter sido a minha primeira experiência com o amor, foi muito difícil lidar com a situação que, cá entre nós, foi bastante cômica. Até hoje, isso é motivo de piada nas reuniões de reencontro de amigos, e não foi diferente quando comentei com minhas amigas o sonho que havia tido.

O engraçado é que ando nostálgica. E novamente, voltei a sonhar com o Diogo. Curiosa, comecei a buscá-lo pelas redes sociais da vida, algo que não existia na nossa adolescência. Teria sido interessante ter postado no meu twitter Diogo da Silva Ribeiro, seu infeliz, devolva o meu diário! Por sorte, não precisei de grandes habilidades jornalísticas para encontrar evidências do tal moço. Achei fotos, vídeos, um recurso audiovisual incrível que resgatou uma série de lembranças deliciosas. Outras nem tanto, mas de qualquer forma, devo tudinho disso a ele.

Diogo gostava de mim. Fingia que não, mas tão boba eu não era. Tá bem, eu era uma boba ao quadrado, porque todas às vezes que ele se aproximava de mim, eu dava um jeito em espantá-lo. Muito provavelmente, eu criava esse mecanismo de auto-defesa apenas para evitar o sofrimento. Pura bobagem, de certo, mas o que se pode esperar de uma adolescente de 12 anos? E foi numa relação de amor e ódio que estudamos juntos, que fiquei ainda mais apaixonada e pior, quando senti as primeiras dores da rejeição. Pois como eu não dava bola, tempo ele não perdia, e buscava outras meninas para sair. Recordo quando ele beijou na minha frente uma de minhas melhores amigas!!! Foi muito doloroso e aquilo alimentou ainda mais a minha bronca e a vontade de tê-lo longe de mim.

Mas certa vez, em um aniversário de um amigo nosso, estávamos os dois na festa. Eu já estava bastante decepcionada e disposta a esquecê-lo. Dizia coisas terríveis a ele, sem mostrar qualquer remorso (claro que depois me arrependia). Então, voltando à festa, havia começado a rodada de músicas lentas. Juro gente, no meu tempo dançávamos músicas românticas (tema internacionais de novelas, rs). Após muita insistência, fui dançar com um amigo e o Diogo ficou um bom tempo nos observando. Tenho que admitir galera, foi uma das cenas mais fofas da minha vida. Ele levantou, veio em nossa direção e delicadamente perguntou se podíamos dançar. Sinceramente, não tive tempo pra pensar e quando dei por mim, estava de rosto colado. Entre tremedeiras e preocupação (pois tive que levar meus irmãos à tal festa), confesso que quase fui às nuvens. Tá certo que esse episódio me rendeu muita chantagem, e durante uns 6 meses tive que pagar aos meus irmãos muita propina na forma de chocolates e chicletes, tudo para a minha mãe não ficar sabendo. Mas acho que valeu a pena. Foram duas músicas dançadas e todas as palavras que eu queria e precisava ouvir dele. Lógico que não nos beijamos ali. O primeiro beijo aconteceu quase dez anos depois, em uma praia de Florianópolis, longe de meus irmãos e do Diogo.

E se a mulher é tinhosa, posso afirmar que eu fui excessivamente. O paredão da escola foi prova disso. Três vezes a mesma cena: ele me abraçando, olhando nos meus olhos e um sorriso nos lábios repetido a frase: finalmente com você. Não sei por que ele falava isso, mas era uma espécie de abracadabra aos avessos, pois minha vontade de estar com ele esvanecia automaticamente. E a voz da minha mãe aparecia toda estridente no meu cérebro, JAMAIS QUERO TE...
Foram anos nessa indefinição, onde ambos saímos machucados. Depois soube que ele estava atrás de uma japaponesa dentuça. Oriental por oriental também era, só não tinha aqueles dentões exuberantes da Wendy! (Pasmem, a japa acabou se casando com o tio do meu primo...mundo pequeno este!). Enfim, o Diogo decidiu se afastar de mim em absoluto e aos poucos, eu também o esqueci. Nunca mais vi ou soube dele...

Embora tenha passado muitos anos, Diogo, onde quer que esteja, jamais esquecerei da cena de eu procurando o diário e você o exibindo com aquele sorriso tenebroso, balançando o pequeno livrinho em suas mãos, hahahahahaha. Só de lembrar me dá calafrios!
Agora falando sério, estranho ou não, você fez parte de uma época maravilhosa de minha vida e para mim, isso é motivo suficiente para jamais esquecê-lo. Muita luz na sua vida, meu querido!

Um beijo da Michele (que continua magrela, mas com alguns fios brancos e cheia de saudades)

Músicas que fizeram parte dessa sessão nostálgica:


  


 


Músicas dançadas com o Diogo na festa do Georgete (Disco "Bebê a bordo internacional", rs):


 


 







sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Maria do Bairro ou Paola Bracho?

Quem é que nunca teve uma crise? Financeira, existencial, no relacionamento, dos 30, 40...São tantas delas, que eu me sinto super normal quando vivo uma. Tá certo que é uma merda e ninguém gosta de estar deprimido e ver parte do seu mundo se perder em um buraco. Ou pior, ver todo o seu mundo ser tragado por um buraco. Assim que, entre chorar e espernear as desgraças da vida, prefiro me antecipar e acomodar um assento na primeira fila, ascender um charuto e gritar a plenos pulmões "CAIAAAA, CAIA BEEEM FUNDO, NO BURACÃÃÃO, MAS TENHA A CERTEZA DE QUE DELE SAIREI". 

Para ser sincera eu não tenho a fórmula da felicidade e se tivesse, certamente estaria enchendo o bolso de grana com ela. Sendo assim, me dou a liberdade de achar que em momentos de grande dificuldade na vida não serve para nada ser a vítima. No meu caso, ou melhor, no caso de uma amiga (juro que é uma amiga e não é imaginária), ela passou anos lamentando o fato do namorado não querer se casar, de ele não querer dividir um espaço juntos, enfim, de ele não querer ter os mesmos projetos que os dela. Foram anos entre rupturas e muito desgaste, até ela perceber que mostrar esse lado demasiado flexível de sua parte diminuía a sua autoestima, não solucionando absolutamente nada dos seus problemas, levando-a a uma crise pessoal muito maior. 

Um dia, ela estava aos soluços no banheiro da empresa e aquilo me gerou uma raiva tão grande que comecei a ler técnicas de lavagem cerebral na internet, para persuadi-la a deixar o tal homem. Mentira! Tudo o que fiz foi bater naquela porta, como boa intrometida que sou, e esperar que ela a abrisse, porque sequer amiga minha era. Ela abriu a porta e o coração e eu escutei tudinho o que ela tinha para falar. Resumindo a ópera, ela queria uma vida independente, ter sua casa, suas coisas, construir essa vidinha de conto de fadas junto com o namorado. Era tudo muito básico o que ela queria (é garotas, nós mulheres somos muito pobres de imaginação quando se trata do que desejamos de um homem). Com paciência japonesa herdada de meus ancestrais, fiz ela enxergar que aqueles eram projetos dela e não do namorado. E se aquele homem que ela escolheu não pudesse sequer compartilhar parte de seus projetos, então era o momento de buscar outro candidato. Não foi fácil e não é fácil pensar e agir assim tão friamente. Ela sofreu muito, teve outras novas recaídas, até finalmente perceber que ser a vítima não resolvia nada. Algumas semanas de isolamento fez com que ela compreendesse a crise em que vivia e a respeitar também qualquer decisão que tomasse.. Minha amiga, hoje ela é uma grande amiga, decidiu por um fim naquela relação de 4 longos anos e de refazer a sua vida. Sua missão a partir daquele instante foi a de escalar o buraco no qual havia caído.

Com esta história concluo, que nós mulheres gostamos de estender o nosso período de sofrimento sem sequer dar um tempo para entender o problema e solucioná-lo. Me pergunto será um capricho do sexo frágil? Não sei. Só sei que em momentos como este, quando tomamos a decisão de escalar o buraco no qual nos enfiamos ou que fomos enfiadas, é neste exato instante que decidimos o tipo de protagonista que seremos do nosso próprio drama: Maria do Bairro ou Paola Bracho.

A minha amiga decidiu ser a segunda personagem. Ela deu a volta por cima literalmente e hoje me enviou um e-mail contando que já estreou o seu novo apê e que está refeita para todas as boas coisas que estão por vir, inclusive para enterrar o filho da mãe que a fez sofrer tanto. 
Viu mulherada, é possível sim superar as crises, e as de amor também! Muitas felicidades pra você Euge, muitas felicidades para todas as mulheres guerreiras que amam, sofrem e que não têm medo de cair no buraco e sair dele quantas vezes forem necessárias. Felicidade a nós mulheres que adoramos um bom dramalhão mexicano...


 

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Tô me lixando pra você

Sinceramente, se você foi pedida em casamento, está grávida do seu primero filho ou fará um cruzeiro pelo Caribe, isso não me importa. E não espere de mim um ¨que maravilha, você merece¨. Simplesmente, porque a felicidade alheia me deixa de muito mau humor.

Mãe é sempre uma fábrica de boas notícias... Dos outros, é claro! Quando você está quase tragando uma caixa de valium por dia, lá vem ela com sua contribuição mortal, aumentando efetivamente a sua dose de infelicidade. "Fulana tem carro melhor que o seu. Beltrana está mais bonita que você...". Acho que ela não sabe, mas ela contribuiu severamente para que eu desenvolvesse um mecanismo muito efetivo dentro de mim, chamado desdém para as boas notícias alheias.

- Filha, a Cristina conseguiu entrar no Liceu, olhe que orgulho. E você, por que não consegue? Ou:
- Chela (ODEIO que me chame de chela), sua prima do interior, aquela que estudou odonto, está ganhando o dobro de você. Por que você não fez odonto também? Quando ela quer, pode ser ainda mais cruel, atuando como se realmente me odiasse:
- Lembra daquela sua amiguinha que ia com você no grupo de jovens? (Como não lembrar daquela desgraçada que me passou piolho num retiro, obrigando-me a cortar o cabelo igual ao da Adriana Calcanhoto?).
- Lembro mãe, e daí?
- Pois é, cê tá sabendo que ela casou com aquele menino que você era apaixonada na adolescência, do grupo de jovens também, aquele que nunca te deu bola...
- Tá mãe, lembro. Que saco, e daí? Certamente, ela conseguiu um emprego numa multinacional, teve um casal de gêmeos e a família é tão fofa, que devem ter sido chamados pra fazer comercial de margarina, né mãe?
- Dos gêmeos e da margarina eu não sei, mas ela foi para a Itália e os dois estão super felizes lá.
- Bom pra eles mãe. (Saco!)

No fundo, sei que ela não faz isso de propósito, até porque se eu desconfiasse disso, injetaria uma caixa de valium na veia dela (só não me pergunte como).

Outro antro de ¨boas notícias dos outros¨ é o trabalho. E bem naquele dia, em que você se sente mais inferior que uma cianofícia, vem aquela sonsa, que você não daria nada por ela, com a maldita frase,                        - Miiiiiiiiiiiiiiiiiiiii, fui promovida.
- Porra!
- Quê?
- Porra!?
- Mas você não está feliz por mim?
- E por que deveria estar, se quem teve aumento de salário foi você e não eu? (Claro que não digo essas coisas, mas penso, ahhh se penso!).

Sendo assim queridos leitores, quando tiverem uma super boa notícia para me contar, tenham a gentileza de GUARDÁ-LOS PARA SI. E se isso não for suficiente, criem uma conta no Twitter e contem tudinho ali. Afinal, o meu eu não uso mesmo. E se ainda não está convencido das minhas dicas, preste atenção seu bosta, TÔ ME LIXANDO pro seu dinheiro, pra sua casa na praia ou pra sua festa de casamento em Veneza. E se me convidar pro teu noivado ou chá de bebê sua vaca, esteja certa que irei cuspir na sua bebida. E não brinque comigo!

sábado, 2 de julho de 2011

Michele e seu epitáfio

Quem é que não quer deixar algo de si para o mundo? Os mais atrevidos deixam descendentes, os criativos suas obras de arte, os infelizes deixam dívidas e os desocupados lançam textos sem sentido em seus blogs!

Já vou logo avisando que a ideia não foi minha. Até porque, jamais pensei que tivesse algo de interessante para deixar ao mundo. Mas tudo começou quando a Damaris fez o dela, estimulando a Carolina a criar um também. Ambos textos carregados de palavras doces e otimistas. E numa espécie de desafio, a Carol pediu a todos os seus leitores que elaborassem o seu epitáfio. Demorei meses pensando no meu. Então hoje, finalmente apresento a vocês uma carta, na qual nomeio a todos os que serão contemplados pela minha herança:


Bandos de filhos da mãe.

Quando os desejos expressos nesta carta forem de fato realizados, é certo que estarei morta. Isso gerará um pesar muito imenso dentro de mim, pois para muitos, a vida terá mais sentido com a minha ausência. Mas minha personalidade sádica encontrou uma forma para que eu descanse em paz. E isso se fará através de meus objetos, desejos e recordações que, desde então, farão parte de suas rotinas (risos macabros).

Comecemos pelos inimigos. Fabiano, Leonardo, Reginaldo, Valéria, Vanessa Souza e uns tantos outros filhos da puta que arruinaram a minha infância, acabando com a minha autoestima quando me chamaram de diabo loiro, bambu, vassoura do demônio e coisas a fim. Deixo a vocês as minhas capturas de imagem realizadas em seus respectivos Facebooks e Orkuts, comprovando suas obesidades, calvices, mal gostos e feiuras.

Aos familiares que detesto. Vilma, minha prima, a você deixo uma faixa confeccionada por mim, que diz ¨Miss Anta¨. Vai ficar bem fashion para quando for nessas suas festas country. E no verso da faixa, ainda haverá algumas descrições do tipo: ¨vaca peituda, burra¨. Tio João. Sinceramente, acho você um cretino, um desgraçado. Para você, fica a minha passagem para o inferno. Só que o seu vôo é sem escalas no purgatório. Tio Zeca. Você que gosta tanto de beber, ficam algumas garrafas de Campo Largo e Canção, para que você morra logo de uma cirrose fulminante e deixe de falar mal da vida alheia.

Aos familiares que detesto moderadamente. Soooooogra, querida! Você que é tão fina e elegante, ficam as roupinhas que comprei no Brás, na minha última viagem a São Paulo. E de lambuja, as que comprei em ¨Once, también¨. Ah, o seu pé de manjericão italiano não morreu por adaptação, conforme expliquei. Foi óleo quente, viu? Marisol, cunhada idiota, juntamente com a debiloide da sua irmã Paula, deixo a vocês um desejo. O desejo de que um dia sejam pobres, miseráveis e que aprendam que o dinheiro não é tudo nesta vida. Ah Paula, a sua orquídea morreu porque ela também foi batizada com óleo fervente.

Ex-namorados ou amores platônicos. Martin, te deixo um ¨vai se fuder, ao Fernando um ¨me esqueça que nunca fui pro teu bico¨ e aos outros que algum dia não me deram bola, um ¨vai tomar no cu, seus cretinos¨.

Síndica do Ouro Branco em Guarapuava. Gorda oxigenada, solteirona e infeliz. Deixo a você uma ocupação dos Sem-Teto no seu bloco, que é pra você ver o que é barulho e despesa com produtos de limpeza (super faturados). E a você, porteiro bigodudo e mal humorado, uma coleção de fitas do Beto Barbosa, para animar suas noites abaixo de zero, nesse lugar que é uma réplica de Varsóvia.

Ficam aqui expressos os meus mais sinceros desejos.
Ass: Desocupada que Lança Textos sem Sentido em seu Blog, vulgo Michele Mitsue.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

O feijão e a preguiça mental

O feijão é o grande responsável por este momento tão improdutivo sofrido por este blog. Minha transição de um país a outro, somado à ingestão dessa leguminosa - que novamente está sendo incorporada na minha dieta, desviam os meus pensamentos para duas coisas: o Brasil é abençoado por ter no seu cardápio tamanha iguaria e o feijão é incrivelmente uma ameaça aos meus intestinos e à minha criatividade. Não consigo comer só uma concha, e por comer muito, fico preguiçosa.

Portanto pessoal, peço desculpas. Neste meu processo de readaptação, quero dedicar-me exclusivamente a comer feijão, e quando não houver nenhuma abobrinha interessante por essas bandas, peço a vocês que dêem um pulinho em outro blog que, como este, às custas de grandes esforços, tento manter atualizado:
http://ideiasnoraskunho.blogspot.com/

Viva o feijão!
Beijocas,
Mi

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